Maraca
Maraca, maracá, maracaxá, maruga, trata-se de um idiofone de agitamento. Todos podem fazer a sua maraca original com materiais reutilizados. Maracas limpas, seguras, eficazes e adaptadas a objetivos pedagógicos e artísticos.
As maracas têm diferentes nomes, mesmo nos países de língua portuguesa, e são dos instrumentos de percussão mais fáceis de fazer.
O projeto Reciclanda inclui cerca de uma centena de maracas de diferentes cores, formas, materiais, tamanhos e timbres. Basta um recipiente que se encaixe bem na mão. Colocam-se grãos ou sementes dentro, fecha-se e basta agitar.
A maraca pode ter formato de esfera, hemisfério, cilindro, cone, paralelipípedo, oval, barril, garrafa. O recipiente pode ser de plástico, madeira, metal, cabaça. A maraca pode ter cabo ou não. Pode ser simples, dupla ou tripla e produzir mais do que um timbre.
Sementes secas, grãos, arroz, massinhas, lentilhas, ervilhas, feijões, pedrinhas ajudam a definir a sonoridade. A intensidade terá a ver com as dimensões do recipiente, a quantidade e a qualidade dos grânulos.
São com frequência tocadas aos pares para melhor efeito sonoro, agitando cada mão a sua maraca, fazendo o mesmo ritmo ou ritmos diferentes. Encaixando certos doseadores de amaciador da roupa conseguem-se maracas grandes intensidade e ótimo aspeto visual que são sustentadas e tocadas por ambas as mãos.
Típico das danças latino-americanas, a maraca é chamado maruga em Cuba. Em tupi-guarani, o maracá é o instrumento musical mais difundido entre as tribos indígenas no Brasil. Em África, a cabaça é um dos materiais mais utilizados para a feitura do instrumento. Na Venezuela, as maracas são feitas do fruto do tamaro, que tem forma esférica ou oval. A árvore é conhecida popularmente no Brasil como cuieira, cabaceira, árvore-de-cuia, cuitê, cuité, coité e cabaça.
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António José Ferreira
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